sábado, 15 de novembro de 2008

O Cigarro


Beijar esta pequena morte
Com concupiscência
Sentir-me afagada por lufadas dela, na face
Desejar, mais que quase nada mais, este afago
Sentir de novo este carinho
Beijá-lo na boca
Aspirá-lo
De novo
Mais uma vez
Ele não se furta
Olha para mim indiferente
Espera, suponho, que eu acabe logo
E eu já quase acabo
Mas não antes de esmagá-lo

Um comentário:

Zisco disse...

Sempre vejo mais fogo do que fumaça em você, DEUSA DA TORRE FLAMEJANTE!